Um casal está a passear no campo, em pleno Alentejo. Estão felizes, apaixonados, e a descontrair das altas pressões que a cidade impõe. Sentam-se à sombra de uma árvore, apreciando o ambiente, respirando os cheiros, renovando energias. De repente, o homem inspira-se de romantismo e diz:
-Olha ali, amor. Que fixe! Uma avestruz!
A mulher olha para cima e pergunta:
-Aonde?
-Nããããããão!!!!!, grita o homem, desesperado. E desata a
correr pelo campo fora!
O GIROFLÉ: olhar para
cima para ver uma avestruz!
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Lembram-se,
certamente, do programa “Masterplan”, esse colosso televisivo transmitido na
SIC há cerca de 10 anos. Ora, a mesma protagonista do episódio da avestruz
era uma fiel seguidora deste surreality
show, que se dedicava a acompanhar o dia a dia de um casal. Então: a nossa
amiga viu uma promoção do programa, em que em a protagonista (chamava-se
Gisela) chegava a vias de fato com uma outra concorrente que, supostamente,
tentou fazer-se ao namorado da principal.
-Amor, amor ( o amor
era o mesmo homem que viu a avestruz, entretanto recuperado da correria pelo
campo)! Hoje vai haver pancadaria no “Masterplan”. Não podemos perder!
E assim foi: à noite lá estavam os dois,
sentados em frente ao televisor. E até fizeram pipocas para adocicar o momento
(sim, eram pipocas doces).
Ele: -Oh...amorzinho!
Ela: -Diz, diz!
-Errrrrrrr…Por que é que está ali a dizer direto?
-Aonde, querido?
-Ali, querida! “DI-RE-TO”. Portanto, não sabes se vai haver
porrada, certo?
-Ahhh, pois!
-Nãããããããão!
Mais uma fuga do pobre homem, com pipocas pelo ar, deixando
um rasto igual aos que aparecem nos desenhos animados.
Um grupo de amigos
junta-se para um jogo de futebol. Sete contra sete. Encontram o campo, mas faltam
as balizas. Sem problemas: os casacos passam a ser os postes. Todos de acordo.
Todos, menos um:
-Népia! Está bué de calor para os casacos…
Fuga coletiva, com o tal rasto dos desenhos animados!
O GIROFLÉ: sem
comentários!
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Um casal (sem
avestruzes ou Masterplans) discute as capacidades de fidelidade entre um homem
e uma mulher. A conversa surge na sequência de uma cena, numa telenovela, em
que um marido aparece embrulhado com uma amante.
Ela: - Os homens são todos iguais. Têm, geneticamente,
propensão para trair. Está no vosso ADN, amor!
Ele:- Amor, tudo bem. Até posso concordar contigo. Mas as
mulheres dão facadinhas de outra forma. Além disso sabem controlar, muito bem,
as exteriorizações. São mais dissimuladas. Mas os seres humanos são mesmo
assim.
Ela:- Não são só os seres humanos, amor. É toda a gente!
Desta vez não houve fuga. O homem ficou preso ao sofá sem
pinga de reação.
O GIROFLÉ: “Não são
só os seres humanos. É toda a gente!”. Oh meu Deus!
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