PORTUGLISH
É preciso ser paciente para este inglês que
grassa, atualmente, nos terrenos linguistícos do bom do português. Uma coisa
são os estrangeirismos, tão genialmente aplicados pelo nosso Eça de Queiroz;
outra são os “americanismos” que dariam todas as razões para o nosso escritor
perguntar: “essa agora?”. Agora, neste dias, é isto: nas empresas, nas
televisões, nas rádios, nos jornais, nos cafés, whatever! - qualquer timing,
em qualquer lugar, há sempre motivo para disparar uma boa “inglesada”, muitas
vezes disfarçada de cookie americana:
you name it!
Fazendo o
screening a esta questão os CEO`s, os Head Officers, os Chairmen, romperam
com o establishment de um certo tipo
de linguagem indoor; transportaram, outdoor, door to door, o léxico do seu core
business para lá das fronteiras do back
office; uma mega operação de outsourcing,
feita à revelia dos advisers, longe do crivo dos sponsors
e que criou um sério spin-off nas
cabeças dos partners empresariais; um
break even com as tradições, os
conservadorismos e os espiritos acomodados, formatando a drive para uma nova realidade, um novo target, uma new wave de
falar e estar…um centro de wellbeing
& living!Lançaram-se, quais Indiana Jones, quais Crocodile Dundees, numa verdadeira adventure capital, numa postura altruísta de share com este povo, a quem falta o cash flow. Viraram protagonistas de um turning point no layout linguístico, mais transformado, atualmente, num point of no return; o input foi dado, o know how, estendido e generalizado, servido em tablets.
Já agora, e quando puderem, numa casual Friday qualquer, dêem feedback sobre este artigo. Seria realmente importante, got it?
RUI MIGUEL
MENDONÇA
Estou a ler e estou a visualizar imagens da minha propria empresa..... muito bom Rui Mendonça! Jaime
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